Todos nós sentimos algum tipo de medo durante diferentes fases de nossa vida, e que se manifestam de muitas formas. Seja o medo do escuro, de ambientes fechados, de trovoadas, de altura, de ficar doente ou de ficar sozinho, entre outros.
Essa é uma reação normal que adquirimos conforme evoluímos. E é por isso que, dessa forma, os medos das crianças não devem ser ignorados ou tratados com indiferença.
Os medos – no plural mesmo – têm o papel de nos ajudar a nos proteger de riscos que possam ameaçar nosso convívio ou sobrevivência.
Mas como ajudar seu filho a ter que lidar com os medos dele?
Mostraremos no nosso artigo como a participação e o apoio dos pais é fundamental e importante para que o processo de superar o medo possa ser mais fácil e tranquilo. Confira!
O que é o medo?
O medo pode ser definido como uma reação natural ao qual todos nós passamos em diferentes fases de nossas vidas, e que nos ajuda a encarar e a enfrentar situações de ameaça e conflito.
Quando criança, é ainda mais difícil separar o que é real do que é ‘imaginário’ e, então, essas ameaças acabam por ser percebidas de diferentes formas e tomando, muitas vezes, proporções ainda maiores.
O importante para o caso da criança é nunca educar pelo medo, como por exemplo, falar de bicho papão ou sobre o homem do saco que pega crianças desobedientes. Isso pode criar medos desnecessários e não ajudar em nada na educação de seu filho.
Quais são os medos mais frequentes em cada fase de uma criança?
Muitos pais ainda têm a preocupação de saber se os medos que seus filhos têm na infância são mesmo normais e esperados.
Bom, a primeira coisa a ser feita é entender que cada pequenino reage de uma diferente forma aos medos. E a segunda coisa é o fato de que o medo comum é diferente do patológico.
Com isso em mente, listamos alguns medos comuns e já esperados em uma criança, divididos por fases da vida. Confira:
- Medo de barulhos e sons muito altos (até os 6 meses)
- Medo de pessoas estranhas (entre 7-11 meses)
- Medo de que os pais sumam instantaneamente (com 1 ano)
- Medo de médico, trovões e objetos muito grandes (2 anos)
- Medo de palhaços, do escuro, de monstros imaginários e de ficar sozinho (entre 3-4 anos)
- Medo de latidos de cachorros ou outros bichos ‘ameaçadores’ e da possibilidade de perder os pais (5 anos)
- Medo de fantasmas, de relâmpagos e tempestades, de dormir sozinho ou de ficar sozinho (7 anos)
Como os pais devem agir diante dos medos dos filhos?
Listamos também algumas maneiras de como agir com o intuito de ajudar seu pequeno a superar seus medos, conforme vão surgindo. Veja:
- Tentar incluir, aos poucos, estímulos positivos na vida de seu filho. Evitando, por exemplo, lugares barulhentos quando ainda bebê
- Estar sempre presente quando seu filho começar a passar por novas experiências
- Mostrar sempre que seus medos não representam perigo real e que não passam de representações imaginárias como os desenhos na TV
- Permitir que ele fale de seus medos, sem repreensões ou ironias
- Estimular sempre o início de um diálogo e deixar com que seu pequeno fale o porquê de sua insegurança ou medo
Ter medo é algo frequente entre as crianças e até mesmo entre os adultos, fato! O essencial é conseguir mostrar para o seu filho que você está do lado dele e que, assim, ele pode contar com você.
Isso o tornará confiante ao perceber que não está sozinho nesse desafio e – aos poucos – que ele poderá superá-lo!
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