Volta às aulas: como fica o ensino pós pandemia?

O cenário de volta às aulas após o período de isolamento da pandemia envolve carteiras distantes, salas bem arejadas, todos os cantos higienizados e alunos, professores e funcionários utilizando máscaras.

E para que tudo seja seguro à todos, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu diversas medidas a serem seguidas.

Neste artigo, te apresentamos quais são essas medidas de proteção da Covid-19 para a volta às aulas. Confira!

Quais medidas foram realizadas ou estão em andamento para a volta às aulas

Volta às aulas: como fica o ensino pós pandemia?

Estar por dentro das medidas realizadas e em andamento para a volta às aulas é fundamental, seja você pai, aluno ou professor. 

Abaixo, veja quais foram as determinações do Ministério da Educação (MEC).

Reforço em materiais de higiene nas escolas

A compra de materiais de limpeza e higiene, como água sanitária e álcool em gel, foi intensificada para as escolas públicas pelo MEC.

Esses recursos vieram do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e, só em maio de 2020, foram mais de R$ 720 milhões repassados a 105 mil escolas.

Curso on-line para alfabetizadores  

Neste site, o MEC disponibilizou um curso que ensina métodos que podem ser aplicados às crianças do 1º e 2º ano do ensino fundamental.

Esse curso pode ser feito por:

  • professores;
  • diretores escolares;
  • assistentes de alfabetização;
  • pais de alunos.

O conteúdo também pode ser repassado como um reforço para crianças do 3º ano do ensino fundamental.

Seguir as diretrizes sanitárias à risca

Embora as aulas tenham retomado, a pandemia não acabou, por isso é fundamental a adoção das medidas sanitárias necessárias.

Desta forma, algumas diretrizes estabelecidas são:

  • distanciamento de mesas e cadeiras nas salas de aulas;
  • áreas comuns higienizadas frequentemente;
  • bebedouros fechados;
  • uso de máscara por parte de todos na escola;
  • higiene das mãos constante, tanto com água e sabão, como com álcool em gel;
  • ambientes ventilados;
  • medição da temperatura de estudantes e profissionais;
  • evitar o uso de áreas comuns, como bibliotecas, pátios, quadras e parquinhos;
  • evitar o compartilhamento de materiais.

Definir um calendário escolar realista

As escolas da educação básica e as instituições de ensino superior podem distribuir a carga horária em um período diferente dos 200 dias letivos que são previstos em lei.

Assim, na educação básica, as 800 horas do ensino fundamental e do ensino médio podem ser distribuídas em um período diferente dos 200 dias letivos.

A educação superior também se beneficia dessa medida, podendo contar com 200 dias letivos obrigatórios previstos na lei.

Investir na qualificação dos professores antigos e dar suporte aos novos

Para que os professores consigam gerir melhor as suas turmas diante desse novo cenário, há um investimento na qualificação de novos e antigos docentes.

Assim, esses projetos de qualificação tem como intuito manter todos na mesma página e motivados após um período tão intenso e desafiador.

Estruturar o planejamento pedagógico

O planejamento pedagógico busca alinhar alguns pontos com as diretrizes do MEC, como infraestrutura, corpo docente, desafios de gestão, relacionamento com a comunidade local e os familiares dos alunos.

Assim, ele esclarece a todos quais são os locais internos das escolas que devem ser usados no cotidiano, quais as novas tecnologias de ensino, o calendário de eventos ao longo do ano e projetos interdisciplinares.

Nele, também consta o planejamento curricular, com todos os assuntos que os alunos irão aprender nas aulas, assim como alguns métodos de ensino motivadores, para surpreender e atrair os estudantes nessa volta.

Um olhar atento para os aspectos socioemocionais

O período atípico vivido pelos alunos e professores torna essencial o acolhimento e reintegração social de todos.

Assim, há a proposta de um olhar atento aos aspectos socioemocionais, tendo em vista o preparo de professores para a reintegração e ressocialização, mesmo diante de tantas mudanças.

Aqui, abre-se espaço para cursos, palestras e até mesmo vídeos explicativos para todos envolvidos nas relações educacionais, alertando sobre quais são as medidas que precisam ser adotadas e o acolhimento, mesmo que ainda com o distanciamento físico.

Nesse momento, é importante abrir espaço para trocas de experiências e reflexões em relação ao período de isolamento que todos passamos.

E como as instituições estão se preparando?

Volta às aulas: como fica o ensino pós pandemia?

Algumas medidas, muitas delas já conhecidas e adotadas por nós, estão sendo tomadas pelas instituições de ensino. Conheça abaixo quais são elas:

Uso obrigatório de máscara

Uma vez que a Covid-19 se transmite através de partículas ainda menores do que gotículas, por meio da tosse, espirro e até mesmo da fala, a máscara segue sendo de uso obrigatório na volta às aulas.

Lembrando que essas partículas ficam no ar por horas, portanto, é preciso seguir à risca o uso da máscara.

Em caso de tosse ou espirro, cobrir nariz e boca com o braço

Essa é outra medida já conhecida e adotada por nós e que deve continuar durante o momento de volta às aulas.

Conhecida como etiqueta da tosse e do espirro, ela exige que nesses momentos, a gente cubra essas partes do corpo com o braço.

Isso evita que as mãos sejam contaminadas, uma vez que elas também são uma das principais propagadoras da Covid-19.

Lavar as mãos com água e sabão e higienizar com álcool em gel 70%

Como falamos acima, as mãos são uma das principais propagadoras da Covid-19.

Sendo assim, a higienização delas com álcool em gel 70% e também água e sabão são atitudes essenciais na volta às aulas. 

Não cumprimentar com abraços, beijos ou apertos de mão

Embora crianças e adolescentes sejam muito próximos e gostem de demonstrar seu carinho por colegas por meio do contato físico, como com abraços, beijos no rosto e apertos de mão, essa prática ainda precisa ser deixada de lado.

Na volta às aulas, o contato social e físico deve ser reduzido ao máximo.

Respeitar o distanciamento

A volta às aulas pede por um distanciamento de pelo menos 1,5 metro entre todos que estão na escola.

Assim, é preciso criar essa distância entre as mesas e também nos períodos de intervalo e refeições.

Não compartilhar objetos de uso pessoal 

Durante todo momento da pandemia, foi desestimulado o compartilhamento de objetos pessoais, como celulares, pulseiras, copos, garrafas d’água e semelhantes.

E na volta às aulas, isso deve ser mantido. Esses objetos só podem ser compartilhados em casos de extrema necessidade e somente após a devida limpeza e desinfecção com álcool 70% ou lavagem com água e sabão.

Essas dicas foram úteis para você? Essa é a oportunidade de explorar novas soluções que possibilitem um ensino de melhor qualidade, mais inclusivo e equitativo!

Conclusão

Como você viu ao longo deste artigo, o Ministério da Educação (MEC) adotou algumas medidas para o andamento da volta às aulas.

Dentre as medidas, há o reforço de materiais de higiene nos ambientes escolares e diversas diretrizes sanitárias, como o distanciamento de mesas e cadeiras nas salas de aula e uso de máscaras por parte de todos na escola.

Então, seja você pai, aluno ou professor, verifique todos esses pontos que apresentamos aqui e compartilhe com quem convive ao seu lado no ambiente escolar.

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